quinta-feira, 13 de novembro de 2014

IDONEIDADE DA INFORMAÇÃO


Mas é lógico que todos têm direito às suas opiniões.

Até as opiniões pagas, são legitimas. Seu ônus é o caráter duvidoso e parcial. Deixa de ser opinião e se torna propaganda.

Quando um formador de opinião, ou uma agência trocam seus serviços em nome de campanhas promocionais de marcas sem idoneidade, tornam-se alvos- e acrescento, com justiça - de comentários fortes sobre seu caráter obtuso e mercenário.

Hoje, temos ferramentas de acesso à informação que antes não dispúnhamos. A mídia impressa, o rádio e os primórdios da TV, eram a única fonte de informação de massa, e muitas vezes, tratavam as notícias com parcialidade. Ou ainda o conhecimento raso sobre determinado assunto imprimia ao grande público a degustação panfletária deste ou daquele lado.

Goebbels defenestrava de aviões nazistas propaganda antissemita em “santinhos” hitleristas. Hoje só é preciso um post para disseminar ódio ou informações duvidosas. É bom perceber que palavras, quando repetidas sistematicamente ainda podem virar verdades na cabeça dos sem-noção.

Aqueles que não têm acesso e consequente conhecimento dos alinhavos e conchavos que rolam como pedras por aí, é bom ter muito cuidado com as palavras gritadas ao vento, e da credibilidade de determinadas fontes.

Com a velocidade atual e a diversidade de meios de consulta, ater-se a comentários ou à propaganda de um único veículo ou fonte é dar um tiro, não no pé, mas na cabeça. A única prejudicada é a própria inteligência. 

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