terça-feira, 28 de janeiro de 2020

SEM AGÁ FICA ORROROSO

Ôje, fez-se um iato dramático após a élice do liquidificador partir-se em pedaços, deixando o creme que batíamos menos omogêneo. 

Ficou um íbrido entre o omus e a maionese ellman's. Esitei e preferi não comer.

Tive umildade em entender que não fui ábil o suficiente para fazê-lo.

sábado, 11 de janeiro de 2020

AMORA

Deitado na cama, se a janela estiver aberta, consigo ver um pé de amoras. Não aquelas amoras que aparecem na foto de geleia de supermercado ou sache de suíte de motel. Amoras silvestres pretinhas e compridinhas. As raízes estão do lado do muro do vizinho que não liga para o pé e nem se dá conta do quanto gosto de amoras. Melhor assim. 😋 

No fim do outono a amoreira perde toda sua folhagem. Fica pelada como uma árvore fantasma. A lua, quando nasce no horizonte no final da tarde, pode aparecer atrás dos galhos secos.

Em agosto começa a brotar para depois fazer a festa dos canários, pardais, tucanos, claytons, e outros passarinhos que aparecem por aqui.

Nesse calorão de janeiro, suas folhas já começam a amarelar. Mas ainda faz aquela boa sombrinha.

Passa o tempo e ela, em seu ciclo sagrado, nem se dá conta da felicidade plácida que dá aos outros com seus frutos, sombra ou simplesmente por estar ali.

A vida devia ser assim: uma amoreira. Ando muito bucólico...