quarta-feira, 26 de maio de 2021

SÉRIOS ESTUDOS CIENTÍFICOS


O médico John Connor publicou no último mês um estudo científico na revista Unlikely Nature, baseado em pesquisas de campo realizadas na populosa cidade de Kuentin Loh, na China, comprovando que exposições, mesmo que curtas a aerodispersóides podem ser auxiliares no tratamento de doenças pulmonares. Ele realizou testes em cerca de quinze mil pessoas que monitoradas dioturnamente, realizaram aspersão mecânica pulmonar de possíveis cargas virais contidas na atmosfera e, eventualmente, eliminaram nesta reação o muco viral. Desta forma, com a redução significativa de material químico no organismo foi possível comprovar irrefutavelmente sua teoria. 

O resultado destes testes foram comprovadamente acolhidos pela área científica e Connor deve concorrer ao Nobel de Medicina em 2022.

Se você chegou até aqui, saiba que a foto é falsa e criada virtualmente, a cidade não existe e a notícia indica que se você respirar poeira pode ser provado que você vai tossir e eventualmente mandar uma catarrada para fora. John Connor não é médico, é o cara que vai tentar nos salvar da Skynet no Exterminador do Futuro.

Assim nasce uma fake news. Jamais caia nessa. Vá procurar os fatos.

Só é cloroquiner quem quer. 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

EMPATIA



Assistimos hoje a normalização da morte.

“Ué, não nasce e morre todo dia um monte de gente?” Claro que sim!

Mas pensa comigo: lá do outro lado do Atlântico um país invade o território do outro , manda um punhado de mísseis de última geração, derrubando prédios, aniquilando famílias; homens , mulheres, crianças – em sua maioria esmagadora, civis. E isso para você está bem distante. Parecem imagens de games no noticiário. Coisa deles, lá...

Corta para esse lado do Atlântico. Aqui. Bem aqui no seu país.

Em média 2000 pessoas estão morrendo por dia por uma doença que pode ser combatida com vacina, distanciamento social e uma frívola máscara – e você sabe disso. Mas por duas “estratégias” burras do governo federal e da própria população, não temos nem vacina, nem distanciamento seguro. Você se sente tranquilo assim?

Mas sua indignação é seletiva por coisas estúpidas, como o resultado de realyties, resultado do miss universo (?), na harmonização facial do cantor irrelevante, no discurso para idiotas de um presidente qualquer, na roupa esquisita da cantora, sobre o gênero dela ou dele...  E em todo resto, permanece a sua passividade de manada, obrigado a se apertar no trem do metrô por quem paga por suas horas de vida ou sentado com outros irresponsáveis nas festinhas,... Talvez você tenha deixado isso para lá, porque sobreviver já tá muito difícil mesmo, né?! Até que eu entenderia se você não soubesse de nada sobre o que eu disse antes. 

Talvez você tenha embrutecido ou emburrecido tanto, a ponto de validar genocídios, de não ligar para a perda de pessoas por aí – por motivos que para você sejam absolutamente normais nesses tempos.

Quem sou eu para cagar a regra do que você tenha que pensar ou fazer. Sou só mais um nesse fogo cruzado de bombas, balas e vírus... Mas, se não for pedir muito,  dá uma olhada pra dentro de você e tenta perguntar: se tudo isso fosse comigo ou com alguém próximo de mim, aqui do meu lado, como eu estaria agora? 

 Talvez ainda haja um pouco de empatia escondida aí dentro.


segunda-feira, 10 de maio de 2021

VACINA DE VENTO, VACINA DE SORO, VACINA NO LIXO


Não tenho tido muito tempo, nem  estômago para ver as notícias. Às vezes paro cinco minutos no dia que servem à ativação da indignação matutina ou vespertina. Enquanto pululam páginas e páginas de descaso com a saúde, caos econômico, dolorosas notícias policiais, de uma sociedade adoecida e uma nação sem gestão, pequenos fatos, se colocados à lupa, demonstram exatamente o que nos tornamos.

Semanas atrás enquadraram uma falsa enfermeira que aplicou vacinas falsas na falsa classe média-alta de cidadãos de bem do fiofó de talquinho em Minas Gerais, e em outros lugares do Brasil onde nossa protagonista levava seu produto raro: soro fisiológico imunizante universal, à módica quantia de 600 pratas a picada no bracinho.

Na ocasião, já não era suficiente a vacina de vento, filmada em várias ocasiões, sendo "aplicada" em idosos crédulos e esperançosos. 

Agora temos a vacina no lixo. Como entender a motivação de alguém da área da saúde deixar outro alguém exposto a uma doença que pode matar? Seria para expor o não imunizado à doença e caso o(a) coitado(a) morresse com aplicação não aplicada, dizer que a vacina não funciona? Talvez a lavagem cerebral, de fato, esteja funcionando. 


https://odia.ig.com.br/brasil/2021/05/6141997-mulher-finge-ter-aplicado-vacina-e-seringa-com-dose-e-encontrada-no-lixo.html