domingo, 16 de julho de 2017

ACABOU A PACIÊNCIA

Faz um tempinho que não paro para escrever linha que se aproveite. Uns textos descartados como um três de espadas sobre a mesa para evitar conflitos no vácuo, sem resultados práticos até baixar tudo, bater e pegar o morto. Canastra.
Enojado demais para falar de política sem encaixar ao menos um bom lote de palavras de baixo calão.
Irritado demais sobre a problematização da vida em geral por indivíduos desimportantes para achar algo que mereça meu bedelho.
Entretanto algo com o que tenho certa boa vontade ultimamente é o futebol. É, para o esporte bretão tenho uma certa tolerância. Diria que sou um sujeito paciente.
Até que assisti Cruzeiro e Flamengo neste domingão. Um a um. Como sou rubro-negro e aqui em casa há uma certa frieza familiar à frente minhas elocubrações futebolísticas, decidi por um breve desabafo.
Depois deste último jogo é perceptível que o "promissor professor" caiu na mesmice de um futebol burocrático de 8743 bolinhas levantadas na área.
Não é possível que jogadores como "Os  Evertons" , Paolo Guerrero, Diogo estejam em campo para procurar como solução bolas alçadas como a única opção de ataque. Que esta equipe quando recupera a bola na defesa, mata TODOS os contra ataques prendendo a bola. Que atacantes de qualidade duvidosa se aproveitem de corredores entre os zagueiros e que não haja ninguém na sobra, mesmo com a obsessão por volantes.
Inadmissível que o time tendo o controle do jogo a maior parte do tempo, não consiga finalizar o adversário.
É, Zé Ricardo acabou, finalmente, com minha última gota  de paciência.
A partir de amanhã volto a escrever. Não só sobre bola. Aliás, obrigado Zé Ricardo.