Hoje o texto é curto.
Quem
ficou acordado de madrugada para ver a luta do UFC se compadeceu e até sentiu (hipoteticamente,
claro!) a dor do lutador Anderson Silva. Realmente uma pena ele ter se
contundido tão gravemente.
Comentário posterior ouvido por estes ouvidos em um canal de TV a cabo: Anderson Silva, o nosso campeão e melhor lutador de todos os tempos de MMA pode se aposentar. Mais um mito de nosso esporte pode parar por um motivo alheio à sua vontade.
NO WAY !
Entretenimento
para alguns aficionados por lutas marciais, nacionalistas de plantão ou gente
que gosta de ver sangue, a marca UFC é um negócio extremamente lucrativo, e
ponto.
Esporte
é aquela coisa que você faz inicialmente por prazer – tipo futebol, vôlei, natação,
cuspe a distância, etc. - ou porque seu pai ou mãe te colocam para praticar
alguma atividade física e ver se você sai da prostração ou vagabundagem. Ser
remunerado por isso no futuro não o fará menos esportista. Ser explorado e
massificado por um único indivíduo o transforma em negócio e é justamente isso que me traz antipatia.
Gosto de box,
competições de judô, taekwondo. Talvez até gostasse de MMA se soubesse que não é “privatizado”.
Vi
a luta com o delay da Globo – pois jamais pagaria paper view para assistir a esse
troço - de 15 minutos já sabendo o que havia acontecido. Pura curiosidade,
aliada à insônia e uma calor infernal na madrugada.
Não
vejo elementos que me indiquem que os espetáculos oferecidos não tenham seus
roteiro planejados. Vitórias, derrotas, perfil dos protagonistas. Sabe-se
antecipadamente dos favoritos, mas colocam-se as zebras como promissoras. Não
me agrada. Exemplos: a queda de Anderson Silva na última luta ainda me pareceu
muito estranha – não, não assisti, só vi depois pelos jornais e internet. Sua luta
anterior - com a o tropeço de Sonen depois de uma voadora inverossímil e posterior
nocaute sem reação “oferecido” ao brasileiro – essa sim, assisti com interesse
para fundamentar minhas elucubrações – achei mais estranha ainda.
Esta noite, o
planejamento era o retorno do “campeão” para talvez uma posterior aposentadoria
no auge. Deu errado; foi exceção, uma fatalidade. De todo modo, boa sorte a ele
e que se recupere rápido e volte para sua casa. No futuro talvez possa praticar
algum esporte de verdade.
Então, o que você acha?
Também não acredito nesse resultados, concordo que já são "espetáculos" com cartas marcadas, roteirização. E, só de escutar falar, já me dá arrepios de como as pessoas ficam eufóricas vendo um tirar sangue do outro, me faz lembrar das lutas romanas e vai por aí afora.
ResponderExcluirPois é Tereza, assistir a esportes de luta como vemos, por exemplo, nas Olimpíadas, para mim são aceitáveis. Já fui praticante e torcedor. A projeção da agressividade do público assistente no UFC é um negócio lucrativo, não é esporte.
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