Ano pré eleitoral, fico só observando o movimento. Me deixa puto qualquer propaganda oficial falando sobre "nossas conquistas".
Se há uma conquista, subentende-se que existiu um desafio acordado entre a população e seja lá qual for o poder que alardea a tal vitória.
Eu, enquanto índio, tomo meu cauim e cuido da minha taba, contribuindo com minha tapioca, mas sem saber em que tigela os caciques vão usá-la.
Normalmente, só volta o farelo.
Dos projetos e programas veículados na mídia, rádio, tv, outdoor, jornal, placas, folhetos, flyers, e todas as mídias que geram ônus desnecessários, estou farto.
Continuarei achando, até ficar velho, tarado e gagá, que o que fazem em benefício da população, é igual resposta de mãe à nota alta no boletim escolar: nada mais que sua obrigação. Em cada operação financeira, cada produto comprado, cada taxa, tarifa, contribuição que pago, deixo lá minha tapioquinha para o crescimento da tribo.
Então quando fazem propaganda com meu dinheiro dizendo que nome de rua e homenagem a difunto tem alguma relevância objetiva a minha vida ou que, buraco tapado, lixo recolhido, fumacê passando, criança na escola e outras OBRIGAÇÕES são conquistas, dou gargalhada, verbalizo um bom palavrão bem alto e cobro o balanço das contas.
Só podem estar de sacanagem, né ?!
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