sexta-feira, 15 de maio de 2015

A CRIANÇA QUE HAVIA EM MIM


Quando aquele monte de pastéis  que comi em casa, com  recheio de queijo que ajudei a colocar, não bateu bem, percebi que iria parar no hospital. Sem novidades. Já havia acontecido. Numa competição doida de quem comia mais porcarias, coloquei para dentro em uma tarde a mistura de joelhos, pastel chinês, sorvete, dois hambúrgueres de fast food e muita Coca-Cola. Eu tinha 
dezessete anos.

Ok, percebi que papo agora era outro. Vinte e oito anos e trinta quilos a mais, fazem uma certa diferença. As coisas mudam um pouquinho.
Deu para perceber, depois de visitar meia dúzia de médicos, fazer mais de uma dúzia de exames e passar a dizer "oi" na emergência do pronto socorro.

Gastrite, hérnia de hiato, cristais nos rins, gordura no fígado e um cálculo enorme na vesícula. Chega, né !?

Todos os médicos me "acusavam" de obesidade. Logo eu que durante muito tempo passei no "grupo" do sobrepeso. Bom, as dores que senti durante essas últimas semanas, me fizeram seguir uma dieta rígida pela primeira vez na vida.

Tô me sentindo meio animal de circo, "motivado" pela dor, mas perdi dezessete quilos. Tinha uma criança de dois anos em mim e eu não sabia. Acho que vou ter que parir pelo menos mais dois bebês para ajustar o IMC.

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