sábado, 17 de março de 2018

INSENSATEZ


É hora de pesar as mãos. É hora de pesar. É hora de pesar.

Agora, noites após os assassinatos de uma representante popular e de inocentes pais de família e uma criança, após homenagens, lágrimas, manifestações de repúdio, infalíveis haters, etc, etc, etc,... A poeira nunca abaixa no Rio e preciso permanecer intranquilo, intransigente e, ainda bem, indignado.

Quando crimes com estas características acontecem, a distorção sobre quem é o assassino faz com que população não enxergue que o verdadeiro criminoso é o Estado.
O Estado corrupto que não provê saúde, educação e justiça social. Que deixa o tráfico e milícias dominarem o estado e se espalhar pelo país - se é que não se alia e potencializa a estes.

Que, através de suas representações, gera uma consciência rasa de confronto entre a população, sem efetivamente querer resolver o que quer que seja.
Nego peremptoriamente que me governe, represente ou me imponha seus impostos, sem que eu receba ao menos o que está escrito, de forma hipócrita , no artigo quinto de sua Constituição.

Nego ao Estado que não pune e que não provê condições para que nunca precise punir.

Nego a insensatez da plebe ignara que engole e reproduz discurso pronto de Lulas, Bolsonaros, Ciros, Dórias e outros arquétipos da insipiente democracia brasileira.

Nego a mesma massa que não consegue ver que duas coisas que lhe impuseram como contrárias não precisam necessariamente excluir uma à outra, e que não vê que ambas, sem o discurso para torcida e sem corrupções, podem ser boas se juntas.

Cansado de palavrório insano.

Cansado dessa porra toda.

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