domingo, 2 de fevereiro de 2014

BATMAN E O BAHREIN






Não tenho informações muito atualizadas, mas fico pensando como seria viver no Bahrein, ou Barem, ou Bareine, ou Barein – há opulência até na variação do nome; dá uma olhada no Wikipédia! 

Lá é tão quente como aqui, mas tem o IDH maior, renda Per Capita maior, mais petróleo e menos políticos. O Bahrein tem 750 quilômetros quadrados; um pouco maior do que Nova Iguaçu. Sinto-me um vira-latas diante da vida que deve se levar no Bahrein.
 

Aqui, que não é o Bahrein, temos que convocar o Batman para lutar por nós e perder. Aqui no país cujo nome não estou afim de pronunciar, pagamos mais impostos, nossas taxas são aumentadas acima do que tentamos ganhar e perdemos. Sinto-me um Audax depois da quinta rodada do carioqueta.
 

Ah, Bahrein... Doce Bahrein de minhas noites de sonho. Com ar condicionado movido a petrodólares. 

Como eu queria ser rico no Bahrein.
 

Aqui, na Grande Gothan, os trens permanecem cheios e descarrilam. Não dá para esquecer que  pagamos por isso. Pagamos pela falta de bom senso em votar em mais e mais ratos. Mas o que fazer se estamos cercados por ratos? Diziam no interior que o morcego seria um rato velho que criaria asas. Que maldade com o morcego, não? As asas destes  ratos são maiores. São do tamanho de hélices de helicópteros que passeiam pelos municípios atrás de votos apoiados por ratazanas locais.
 

No Bahrein eu pisaria em asfalto novo e deitaria nas sombras das palmeirinhas dentro da gigantesca palmeira, repousando em uma rede ao final do dia. Em Gothan e adjacências vou pisando em barro, em calçadas e ruas esburacadas, exceto onde a propaganda oficial precisa tirar suas fotografias para postar na rede e dizer que são sublimes.
 

No Bahrein nosso herói morcego quase não teria trabalho e poderia pegar a mulher gato que quisesse, pois ela não cometeria crimes e seria também uma heroína vestida sensualmente em vinil. Em Gothan, ele precisa fazer gato para luz e pular as catracas para voltar para casa pois a passagem está cara e a Light não pode esperar. Lá o batmóvel não estaria encostado pois não precisaria pagar o IPVA como aqui e nosso herói se recusa pagar propina para o "guardinha".  

Ah, Bahrein...



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