O mais incrível da vida é que a gente não tem obrigação nenhuma de ser sublime.
É lógico que você não precisa ser um australopiteco, que nem um cara que a gente deixou circular por aí.
Na verdade tudo parte de um contrato social que você não assinou, mas que passa a vigorar na sua vida logo que você dá sua primeira respirada, sem máscara, fora do útero.
Saudade da barriga da mãe, queridão ?!
Tirando essas convenções que dizem respeito exclusivamente à convivência da sua tribo, talvez gente não precise ser o perfume mais perfeito do jardim para agradar a todo mundo. Sem egoísmo; precisamos nos agradar primeiro.
Por aí é um terreno de convenções que a gente acaba aceitando para ficar parecido com o índio que está ao seu lado na oca. Assuntos repetidos, lados opostos, as mesmas conversas, modismos e discussões, repetido discursos, atos e fatos de outros coleguinhas para permanecer enquadrado e andar sempre rotulado.
Esquisito que aparecem os mesmos argumentos "pseudo-libertários" repetindo o que se convenciona como um pensamento "independente" ou "empoderado".
Percebe? Quando você repete o mesmo discurso "independente" você se enquadra e fica igual a todo mundo que se acha independente?
Percebe que querendo parecer independente, você acaba dando satisfação para tribo inteira do que você sente ou acha que sente; como você pensa ou repete o que te de alguma forma te encantou ; e do que você é ou o que te convencionaram parecer? (Valeu, Sr. Manfredini !!!)
Essa independência é uma parada bem estranha...
A partir de imagem Agência Reuters