É
interessante quando você encontra alguém na Internet que adora conflito.
Não
recrimino. Já fui assim por uns 30, 40 dias, acho. Faz uns cinco anos, talvez.
Olhando de
fora, vejo o quanto é ridículo querer fazer com que o outro seja convencido
pelos argumentos mais furiosos que seu intestino grosso pode ofertar.
Imagino o sujeito
sentado no sanitário com raiva de ser contrariado e desejando impor sua opinião
como se não houvesse amanhã e como se sua postagem fosse resolver
definitivamente todos os problemas locais, nacionais e
internacionais. Momento
para ser “eternizado”.
A casa do
sujeito deve ser um brinco. As contas devem estar todas em dia. A louça?! Ah, a
louça é auto-higienizada. Sapatos polidos. Talco no bumbum. A grama muito mais
verde que a do vizinho.
Tudo porque
sua palavra foi a última num post do Facebook.
Profundo
como uma azeitona no dry martini.
O Leonardo
da Vinci da rede social.